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Gostaria que você lesse meu texto, não é uma análise feita com base em teorias e interpretação como alguns fazem por ai, é uma análise pura da obra. Teorias qualquer um pode bolar e a grande maioria nem de longe são o que o autor pensou e quis passar.
Envangelion:
Observação: Eu tentei deixar o texto com o mínimo possível de revelações da obra, todavia não foi possível deixar totalmente inseto para manter uma boa compreensão e boas justificativas. As revelações colocadas são pequenas e não devem comprometer muito a quem ainda não assistiu, mas foi deixado o aviso que existe revelações.
Som
As músicas da abertura, do encerramento e de combates são boas, mas perdem brilho pelo resto do trabalho ruim. A trilha sonora durante os episódios alterna entre sons pouco originais, mal adequados às situações, momentos de silêncios, ou com os grilos chatos que são jogados exageradamente. Os malditos grilos estão em todos os lugares, o tempo todo, e até as vozes dos personagens ficam inaudíveis com tantos grilos. Não que faça tanta diferença, pois falam em japonês, todavia por conta dos excessos não deixa de ser chato.
Arte
Certamente a atmosfera mais sombria combina com o anime, mas o recorrente uso de cenas escuras aparenta ser para esconder os problemas de cenários mal feitos, isso quando feitos, já que muitas vezes temos apenas o fundo preto. Claro, isso leva a um desagrado visual, e pior é somado a cenários que recorrentemente são pouquíssimos detalhados. Exemplo: os traços rústicos nos edifícios.
Existem alguns problemas de erros nos cenários. Exemplo: tem uma cena especifica onde os personagens estão descendo uma escada rolante, e a escada vai bem devagar, enquanto a do lado que sobe vai bem rápido. São detalhes, são coisas pequenas, mas quando são adicionadas pesam muito.
São incontáveis as cenas completamente estáticas ou com poucos movimentos, tipo o personagem só mechem a boca, ou somente um objeto se meche no cenário, ou só um elemento do cenário se move. Não podem dizer que isto chegue a ser um defeito se não incomodar, mas também não podem valorizar um anime que abusa de cenas assim em detrimento daqueles que fazem um enorme trabalho. Fazendo um paralelo com Akira que é de 1988, nestes termos de fluidez e em detalhes de cenários, não tem comparação, apesar de Akira ser mais antigo cerca de sete anos.
Verdade que ficção cientifica e futurista fica datada mais rapidamente, porém Evangelion é muito datado, e os cenários incomodam bastante conceitualmente. Mesmo com as limitações da época, há aqueles desse mesmo período que conseguiram se superar e irem muito além.
Em muitos momentos o anime usa de uma técnica de acender de luzes para colocar um personagem em cena. Isso tem o seu charme, e dependendo da situação é muito bom, contudo a técnica sendo amplamente utilizada em tantos episódios perde peso visual. Além disto, são cenas estáticas, pois colocar alguém adentrando de outra forma ao local é bem mais complicado do que apenas acender uma luz. Logo, isso novamente não condiz com o argumento daqueles que dizem que o anime é fluido. Outra vez a estaticidade das cenas não é algo mal feito e tosco como em outros animes, mas não é nenhum mérito.
Em muitas cenas os efeitos visuais são berrantes e nos últimos episódios ficaram ainda mais. Questões de cores gritantes, luzes e telas pretas, "rave". Por isso a parte final incomoda muito, inclusive nesta porção ainda tem mistura com cenas reais, sendo que era para ser um anime e não um live-action. Sem contar os storyboard e cenas recicladas de episódios passados.
São muitos os quadrinhos com textos, o que podem demostrar que o diretor não estava sabendo passar a mensagem e tinha que escrever. A lógica é de que isso era para ser um anime e não light novel. Também é provável que estivessem querendo esconder defeitos do anime com introdução de cortes através destes quadrinhos, mas de qualquer forma independentemente do motivo não dá tempo de ler.
Indo para a construção de mundo, e é preciso porque a imagem retrata visualmente esse mundo. Se a Antártida derretesse como o anime explica a consequência seria a subida do nível do mar entre 65 a 80 metros. Só que, concentram-se nas regiões litorâneas 80% da população do planeta. Mas, isso seria só o impacto da inundação, depois vem todas as mudanças climáticas, e ainda é preciso considerar às gigantes tsunamis que ocorreriam por um rápido derretimento. Dá para acreditar em um mundo quase complemente destruído por catástrofes dispondo de tudo aquilo em pouco tempo? Até construíram uma megacidade tecnológica.
Criaram este mundo apocalíptico, com uma cidade que é uma base militar da resistência a qual de vez em quando aparecem monstros e à ataca. Vida cotidiana estilo anos 90 nesse mundo está correto? Até a existência de cenários cotidianos é correto? Ninguém está vendo um problema de incoerência de cenário com o enredo?
Parte da cidade se aterra enquanto o restante fica sendo destruída ao modo godzilla, e depois tudo volta ao normal como se não houvesse nada. Pode ser até bonito de um ponto de vista poético, todavia não faz sentido, sobre tudo aquela estrutura enterrada e de estilo anos 80. Se ao menos eles tivessem deixado claro que a física desse universo não tem nada haver com a do nosso, mas não, e o conceito arquitetonicamente daquela cidade é inquietamente absurdo.
Já os destroços e escombros da cidade deveriam ficar aparentes depois de cada ataque de anjos. Deveriam mostrar destruição por tudo que é lado, porém essas coisas são simplesmente ignoradas, porque é mais conveniente para o próximo anjo atacar no próximo episódio a mesma cidade. Logo, por dar mais trabalho fazer outro cenário, isso é o uso do chamado estilo power rangers.
Até quando os cenários mudam há equívocos com o roteiro. Novamente são coisas pequenas, mas a própria existência daquela marinha Americana é estranha para a proposta do anime. Parece um esquecimento bem conveniente da destruição que o impacto deveria causar.
Verdade este anime tem conveniências, mas não é só este que tem conveniências de roteiro, todo anime já produzido têm conveniências. O problema da conveniência não é ser algo com baixa probabilidade de acontecer, é se está contradizendo com alguma coisa do próprio universo, se surgir do nada, ou se é algo muito recorrente e preguiçoso, o que é o caso de Evangelion.
Por fim nessa questão de arte podiam ter explorado mais cenários desse mundo, mas o foco fica quase sempre na cidade. O que não é um erro, mas é uma pena, pois perderam uma boa oportunidade que inclusive fazia mais sentido para a proposta do anime, já que é uma ameaça global e daria mais conteúdo. Coisa que certamente não ajuda na construção de mundo, contudo foi mais conveniente, porque dá menos trabalho.
História
O que diabos ali faz sentido? É preciso valorizar em um roteiro uma profundidade moral, uma reflexão, uma boa abordagem filosófica, algum tipo de conhecimento ou aprendizado que possa ser levado. Existem aqueles que conseguem enxergar isso no anime, mas certamente não existem tais coisas nesta obra, que é uma bagunça psicológica.
Começando pelo misticismo cabalística e elementos da teologia cristã. Sim, o anime faz uso disso, o que é bom, é ousado para a época, por isso se tornou um marco, no entanto não é o precursor desses elementos em animes. A cabala até que tem um pouco dos seus princípios incorporados, mas a religião Judaica e Cristã não passam de uma roupagem, não se é aprofundando em nada disso mais do que simbolicamente para dar uma desculpa em ter “robôs” lutando contra monstros gigantes.
O anime lança muitos mistérios, e fazer as pessoas pensarem é bom, mas em determinado momento deve aparecer às respostas, caso contrário à obra estará incompleta. Uma narrativa cheia de pontas soltas é uma narrativa ruim. Evangelion durante a série simplesmente não responde coisas como: Aqueles anjos precisam ser destruídos para o que exatamente? Por que os pergaminhos dizem que tem que ser exatamente aquele número de anjos? O que aconteceu com os personagens no final? O que exatamente ocorreu no primeiro e no segundo impacto? Qual o objetivo daquela organização? Qual o objetivo do pai de Shinji? Quem são aquelas pessoas da organização? De onde veio Adão e Lilith? Por que somente quem nasceu depois do segundo impacto pode pilotar uma EVA? Por que o pai do Shinji não gosta dele? Como foi aquele “acidente” com a mãe do Shinji? Por que a mãe do Shinji se “matou”? Por que desse liquido após o impacto? Entre muitas outras.
Ainda sobre as pontas soltas, alguém pode falar que tem o filme e que nele dizem mais coisas. Sim, tem um filme que veio depois para tentar responder alguma coisa, contudo foi praticamente um acidente, não estava nos planos, logo se esse anime não tivesse feito sucesso tinham terminado sem resposta alguma. E também não que o filme responda muita coisa, todavia seria ainda pior sem. Mesmo porque o filme não é o final, o fim são os episódios 25, e 26, o filme praticamente só narra os eventos anteriores a esses episódios. Ele não é uma continuação, não é tipo, calma vai ter outra temporada depois explicando, mas é um tapa-buraco confesso e explicito.
Prestando bastante atenção dá para tentar responder algumas coisas com o anime. Mas primeiro é prestando muita atenção mesmo, o que é uma falha narrativa a qual muitas vezes é incorretamente exaltada, já que o anime não está sabendo se comunicar direito. E segundo é de uma forma bem vaga. Como por exemplo: De onde vêm aqueles Anjos? Reposta do anime de Adão. Isso lá é resposta! Isso responde como? E responde por quê? São respostas insatisfatórias como esta, que só criam mais perguntas, as únicas que se pode obter na série.
Um exemplo de como o filme não ajuda muito é respondendo a pergunta sobre de onde vêm aqueles anjos. O que é dito sobre os anjos e Adão no filme é que eles são originados de Lilith e que os homens são espécies de anjos, e isso é tudo que é revelado. Pense como o filme responde alguma coisa!
Resposta de fãs as perguntas sem respostas: “há você não precisa saber”. Ótima resposta! Parabais! Parabais! Parabais! É para bater palmas? Outra resposta: “onde tudo indica”, apesar de nem indicar. O que é preciso saber é onde o anime mostra isso, e aqui não cabe à desculpa da técnica "Show don´t tell" (Mostrar, não diga), porque essas coisas não são mostradas em canto algum da série. Então de onde tiram as resposta? De material derivado, declarações, e de teorias que circulam na net. Essa é justamente a prova do erro narrativo.
No episódio 24 tem um “anjo” que deseja morrer, então ele cita uma frase da obra Hamlet "ser ou não ser, eis a questão". Ser ou não ser é existir ou não existir, é viver ou morrer. A oração não estava corretamente vinculada ao contexto narrativo, logo da maneira que foi aborda ficava evidente o apelo a uma frase de efeito unicamente para fazer referencia e enganar os incultos. O que deveriam ter feito era se aprofundarem bem mais em toda essa questão filosoficamente, mostrando o dilema do personagem em querer morrer, mas não a tela fica quase três minutos estática tocando uma sinfonia de Mozart. É de ficar de boca aberta sem acreditar que eles fizeram aquilo. Era para ficar contemplando o que? Era para o pessoal ficar na duvida ansioso se ele ia morrer? Sério? Estavam tão sem grana assim? É falso intelectualismo em demasia!
Fazer referência dá sim um conteúdo, no entanto se não é trabalhada fica algo raso, ou se trabalhada erradamente é algo falso o que é pior ainda. O enredo realmente faz algumas referencias, porém é raso em conteúdo. Sim, eles estavam sem dinheiro, mas isso não justifica e não é por isso que temos que dizer que é bom.
As alegadas citações filosofias que o anime transmite não são questões que norteiam a obra por quase dois terços que são apenas pancadaria, sem aprofundamento algum. E no fim onde alegadamente elas são mais discutidas não passam de abobrinhas psicológicas, diálogos nonsense e pseudo freudianos.
Em relação aos campos AT tem um furo no roteiro. Eles são campos da alma (luz da alma) e por isso somente uma EVA poderia ferir um anjo e quebrar esses campos. O que não faz sentido é jogarem o satanás de armas, de bombas e tudo o que se pensar naqueles monstros, mas tipo os rifles que eles usam são bem normais e ferem os monstros. Isto claramente é um erro, já que armas convencionais teoricamente não funcionam.
No primeiro episódio Shinji estava no meio de uma cidade perto do monstro que estava destruindo tudo, em seguida vem uma bomba com aspectos nucleares que acaba com a cidade, inclusive o carro que ele estava é destruído. Nessa cena tem três problemas: Um, o monstro não ter matado Shinji; dois, quando já estava em andamento o processo de ataque de proporções nucleares conseguirem sair do raio de explosão instantaneamente, sendo que estavam justamente no centro do raio; e três, ficarem ilesos nisso tudo. Logo depois vem o protagonista, que é uma criança, sem treinamento, em um “robô”, dá uns golpes e mata o monstro. Faz todo sentido?
Tem também a questão dos clichês que em certa medida são até razoáveis, desde que estivessem se aprimorando, mas se for apenas copiar aos outros não é bom. O estilo de conflito é simplesmente igualzinho até nos desenhos dos monstros, a maneira que vem um monstro e destrói a cidade, vem o “robô” mata o monstro, vem outro episódio, ai vem outro monstro destrói a cidade, que deveria já estar destruída, mas “milagrosamente” não está, vem o robô de novo e assim vai. Mas isso não é desde 1995 quando fizeram o anime, contudo é desde os anos 70, e neste caso é supersaturado.
Os diálogos muitas vezes são um emaranhado de perguntas e respostas psicológicas. Se alguém perguntar um círculo é redondo a primeira reação é ignorar, se essa pessoa insistir a repetir à mesma pergunta (não precisa ser literalmente, pode ser com outras palavras), a reação é de espanto e olhar atento, se fizer isto de novo vão começar a se questionar e a teorizar. Somem a isto um monte de luzes e cores fortes em um fundo de tela escura causando uma hipnose. Ai depois vem alguém com uma resposta o sol é uma bola, logo novamente vão teorizar, e mais ainda dessa vez sobre o porquê da pergunta e da resposta. Adicione a isso um monte de flashbacks, cortes de cenas e telas com algumas letras que aparecem e reaparecem rapidamente. Sabe o que é isto? Nada, ainda assim é comum as pessoas ficarem teorizando para não aceitarem que estavam ouvindo algo idiota. E a essa altura até quem estiver lendo isto já deve ter esquecido qual é o questionamento mesmo, contudo a resposta ainda é sim, o circulo é redondo, obvio. Logo, todo o resto foram abobrinhas psicológicas.
É errado dizer que essas formas de diálogos não são uma maneira inteligente de narrar, apesar de serem exauridas no anime, contudo os questionamentos e as respostas dos diálogos são terríveis. Às vezes as cenas são até bonitas, mas é um falso freudianismo com força. Já as perguntas às quais as pessoas que estão assistindo se fazem, e que realmente tem conexão com o desenvolvimento da trama são ignoradas. O pior é que tem gente que acha que isto é espetacular e consegue ver algo profundo ai.
Salvou-se o dialogo do começo do anime entre o pai de Shinji e o Shinji, pela irreverência e supressa que causa, mas que complica o enredo. Ou alguém não pensou que não fazia o mínimo sentido em uma hora como aquela o pai estar tratando mal o garoto? Que sentido tem o pai agir assim sabendo que o mundo depende do filho dele? Mesmo que ele não gostasse do rapaz tratar tão mal o menino daquele jeito o deixando instável em uma hora daquelas. A cena é boa, mas é um furo no roteiro.
O tema do anime é Individualidade x Coletividade. A individualidade (Solidão) é tratada no anime quase sempre de um ponto de vista psicológico nos quatro principais personagens, mas de uma forma confusa, rasa e negativada. Outro ponto é que o tema fica tão escondido, misturado a outras coisas que simplesmente não norteia a obra pela a maior parte do tempo, muitas pessoas chegam até quase o último episódio sem saberem ou terem certeza do que se trata o anime. O autor pode até ter suas razões, mas o esperado de uma boa obra é que o tema seja indicado desde o começo de forma evidente dando seu enfoque narrativo, trazendo para se os aspectos centrais das ideias e sendo desenvolvido claramente.
No fim vem à coisa mais estranha da obra, a individualidade (solidão), combatida e mal vista em todo o anime, é a salvadora ou não, depende apenas do referencial. Isso poderia ser uma coisa interessante, contudo novamente o anime deixa outra ponta solta, e com tantas é apenas mais confusão.
Personagens
Iniciando pelo o Pai do Shinji, foi um dos personagens mais promissores, infelizmente mesmo sendo bom obteve pouca participação em tela. Logo, no geral foi mal aproveitado posto que demostrou potencial.
Os colegas do Shinji foram trabalhados atoa nos primeiros episódios, pois depois foram subutilizados e viraram praticamente figurantes.
A Asuka ficou muito popular, logo ela virou o padrão para todas as tsunderes. Mesmo havendo aqueles que aleguem que ela não é uma tsundere, mas ela se tornou o padrão e não tem como refutarem esse argumento. Saindo do arquétipo de sua personalidade ela tem algumas camadas, contudo não chegou a ser uma grande construção.
A Rei, essa é outra personagem que virou arquétipo, no caso é para Kuuderes, e tem um pouco mais de camadas do que a Asuka. Porém no anime ela não tem ego próprio, faz o que mandarem, demonstrando pouca autoconsciência, pouca individualidade e isso logo também é uma falta de camada. Somente no filme ela ganha mais contornos.
Os clones, que são mais figurantes do que qualquer coisa, facilmente é deduzível as suas existências, mas a revelação de quem são os plugs e a cena da destruição deles certamente incrementaram boas coisas ao enredo.
A Misato é um major que nesse mundo apocalíptico fica andando com roupas sensuais o tempo todo, com diálogos e comportamento infantis, tais como dar a língua. Ela também fica paquerando ou enchendo a cara em quase todas as cenas, e a sua principal atividade é ser uma espécie de babá. Tem algo errado ai? Ninguém viu um absurdo, uma incoerência? Nenhuma contradição com o mundo e o posto dela? Não foi para agradar certo publico?
Já a cena do fanservice mais apelativo da Misato é surpreendente por terem tido a coragem a fazem detalhado daquele jeito, talvez por isso tenha sido tão bom, ainda que a cena seja censurada e tenha ficado somente no áudio.
Mesmo que todos os personagens de Evangelion fossem bons, não compensariam o Shinji que é um personagem terrível. Não que alguém quisesse ou esperasse que mudassem do nada, mas em 26 episódios que houvesse pelo menos alguma evolução, e querendo dar para fazer uma grande evolução. Mas, o que ocorre no anime está mais para uma involução.
Shinji o protagonista anticlimático, passivo, fraco e tarado, que consegue o feito de se tornar ainda muito mais desagradável na reta final do anime. É simplesmente o pior protagonista de animes! Verdade que o motivo geralmente de assistir Evangelion não é esse personagem, mas se não tiverem um motivo será apenas para torcerem que ele morra.
Realmente é muito difícil e ousado de trabalhar com personagem do tipo Shinji, um personagem desagradável que ajuda a detonar a obra, todavia às vezes consegue ser interessante em alguns casos raros. O problema é que em Evangelion a personalidade do Shinji quase não tem função significativa de enredo, o que é fundamental para a utilização minimante interessante de personagens assim. Prova disso é que poderiam colocar uma personalidade mais carismática e não mudaria em nada a história, fazendo assim o Sinji apenas um elemento detestável. Para ser solitário e depressivo, não é preciso ser covarde e tarado.
Também é preciso reconhecer que em nenhum momento e por mais que não gostem do Shinji se pode dizer que não há uma grande construção, ou que não tenha camadas. Só que ser construído não quer dizer necessariamente que é um bom personagem, e não é pela questão apenas do carisma, mas é pela função na obra de certas características.
Alguém pode dizer que Shinji é bom porque virou referência, só que não necessariamente é para coisas boas, como o Yuki de Mirai Nikki e o Haruyuki de Accel World que foram inspirados em Shinji. Na verdade, ele foi referência para todos os animes que tem protagonistas bundões, e odiados.
Admirar Evangelion com shinji é muito vergonhoso. Shinji é um covarde que não se importa com ninguém, é antissociável, é um meliante que bate uma para amiga morrendo, é o doido que tem interesse amoroso pelo o clone da mãe, é o safado que deixa os companheiros morrerem, é tão vulnerável que se deixa ser aliciado por um garoto, leva uma surra de uma garota, e entra em crise por qualquer coisa. Bastou? Ele quase mata uma amiga enforcada, mas o sujeito é tão bosta que nem isso consegue. O pior de tudo é que ele começa ruim e termina terrível. Como se importar e se envolver com a crise depressiva de um personagem desses? E não, não é gosto pela personalidade dele, é por trabalharem muitas das carteiristas sem proposito significativo de enredo, apenas para chocar o público (isso é como um tipo de ecchi desnecessário, algo psicológico, e macabro). Nada contra fan services, e dá para ser bom, se trabalhado adequadamente.
Já sobre a sexualidade do Shinji, ele não é gay, caso contrário não teria interesse por meninas. O anime também não quer demonstrar que ele é bissexual, porque o interesse pelo o garoto não parte dele. O que o anime mostra é que é tão fraco, mais tão fraco, e vulnerável, que facilmente consegue ser seduzido.
Muito comum alegarem que Shinji é bom porque é """humano""", mas quando alguém pergunta qual característica dele é admirável, espelhável e inspirável, ai não acham tão bom assim. Pessoas como Shinji não são absolutamente incomuns, mas também não são via de regra para atribuir a elas a relação de humanidade. No mais Jack Estripador era um ser humano, porque então admirar e querer ver pessoas com características ruins como protagonistas de história? Vai ver que ser bosta agora deve ser novo padrão de protagonismo!
Por fim, por que diabos tinha que ser justamente o Shinji o escolhido para pilotar uma EVA? Era preciso ter menos de 14 anos, mas por que não qualquer outro menino que pudesse ou talvez quisesse e até tivesse treinamento? E só existem três crianças pós-segundo impacto nesse universo? Por que não o treinaram antes já que tiveram tantos anos esperando o anjo? O fato de isso acontecer logo com o filho do chefão não é conveniente? Mas no jogo, mas no filme, mas no mangá. Parem isso é um furo, e mesmo com as “justificativas” que posteriormente surgiram da mãe dele, ainda não justifica boa parte dessas perguntas. Depois ainda tem gente que reclama de roteiros convenientes e coloca Neon Genesis Evangelion no topo da lista!
Prazer
As emoções que o anime passam chegam a dá um estimulo em alguns episódios, mas a empolgação dura bem pouco. Durante quase todo o anime é sem grandes clímaces, logo o final já seria tedioso por se só, e como foi se mostrou ainda muito mais difícil de assistir. Não dá para chorar com esse anime, também não dá para rir, a única coisa forte que realmente é desejável ao assistir é que acabe logo.
A motivação para ver um anime desse tamanho podem ser varias, mas quando se gosta, tendo tempo e sendo bom, normalmente se terminar bem rápido. Não é o caso para Evangelion que é quase impossível de assistir todo de uma vez. Isto não é uma coisa esperada de um bom anime, um bom anime precisa conquistar e fazer as pessoas ficarem ansiosas a quererem vez o próximo episódio.
Vários episódios simplesmente dão muito sono, sendo uma verdadeira luta para não dormir, contudo é bom ressalvar que este ponto não é valido para todos os episódios, tem alguns mais interessantes que outros.
No geral
Recomendado por muitos como ótimo, uma obra cult, referências a vários outros animes, mas é uma grande decepção. O fato é que se não for uma pessoa apreciadora do estilo episódico Power Rangers terá agonia com mais de 15 episódios de conteúdo similares e saturados. O restante da trama é repleto de diálogos ocos dizendo nada com nada. Mas, o pior é que tem gente que não entendeu, e ver coisas onde não existem. O final é simplesmente um monte de abobrinhas psicológicas com partes de episódios passados, porque na verdade não tinham pensado em um final, e também não tinham verbas, mas foram obrigados a finalizar. Logo não tiveram respeito com o público, e meio que de má vontade jogaram qualquer coisa só para terminar.
A alegação final dos fãs é que a obra é maravilhosa porque o autor é depressivo e ele queria mostrar a depressão no anime. Realmente ele conseguiu me deixar deprimido com uma coisa tão ruim dessas!
Ah tá kkkkkkk, é que esses últimos tempos tão perigosos e não ver ninguém postando nada é "estranho, principalmente depois que um cara que eu seguia Supostamente se matou :v
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