A OST era esta: Algo que estava a ouvir no momento em que escrevi, e pode ser algo que te ajude como som de fundo nos estudos porque não é muito distractivo. É um excelente álbum do Kitaro, um dos mestres do New Age e uma rara participação dele no universo do anime.
É fantástico conheceres o universo WMT, é maravilhoso, as pessoas deveriam conhecer mais essas histórias, e mesmo ver ou ler na idade adulta, porque quando chegamos a adultos, muitas pessoas têm o hábito de ignorar estes trabalhos porque são infantis e também os aspectos morais e as lições de vida que os envolvem. Acredito que qualquer pessoa que veja uma destas histórias, será uma pessoa melhor no final, e o importante é não esquecer.
Saquei a série da Alice que vi quando era miudo, é espetacular, e de todas as outras adaptações que já vi, a melhor, embora vá muito mais para lá do que uma simples adaptação. O sentimento que deixa é muito bom. Só é pena os ficheiros que saquei terem uma qualidade de video muito manhosa, mesmo ao estilo das edições da Planeta Agostini, em que pegam umas cassetes VHS velhas, de qualidade deteriorada, passam para DVD e querem fazer dinheiro à força. Ao menos parece ter o elenco original, que é o que salva, já que na altura havia muitos bons actores a fazer estes trabalhos, como o Antonio Feio e esses actores iconicos da televisão e Teatro português com as suas grandes vozes icónicas.
A planeta Agostini também fez o mesmo com a série da Ana, lançar descuidadamente o video de cassetes VHS velhas para o mercado sem qualquer cuidado, mas houve um pessoal que aproveitou o audio original e transpo-lo para o video qualidade DVD original e ficaram muito bons.
Comprei um boxset desses da worten do Marco, mas para minha infelicidade, é um péssimo lançamento e o áudio não é o original português, neste novo falam em euros, assim como no Tom Sawyer e no lançamento da Heidi também, além do genérico inicial da série do Marco ser o italiano, nem sequer é o português nem o original Japonês, e na Heidi acontece o mesmo. Mas seja como for, no final, é bom para os mais novos, isto é, quando a qualidade de imagem é boa, porque se não o for, isso aliado ao facto da animação ser-lhes estranha corre-se o risco de virarem a cabeça pro lado. :P
Sim, fugi para a Suiça há quase dois anos, no outro dia, numa feira da ladra local, comprei o livro que deu base a este anime.
O livro está no original francês, que não domino muito bem, mas é uma história linda e guardo-o para quando dominar a lingua. A primeira adaptação anime não é WMT mas poderia bem se-lo, é realizado pelo grande Osamu Dezaki. E conta a história difícil de sobrevivencia mas recheada de esperança de um miudo orfão pela França dural e escura do seculo 19. A história teve uma outra adaptação em anime, mas desta vez já para o WMT em 97 alterando algumas coisas inclusive usando uma miuda em vez de um miudo como principal personagem. Ainda não vi esta última mas também foi recentemente legendada por um Fansub francês. É daquelas séries que estão na interminável lista de espera. :)
Outra que me lembrei agora a proposito de Ie Naki Ko, que no livro francês original chama-se Sans Famille, é Perrine Monogatari, no original En Famille, escrito pelo mesmo autor, Hector Malot e adaptado para WMT, é mais uma historia lindissima para variar.
Também ainda não comecei a ver nada da última época. Fora o remake de Yamato, que parece estar decente pelo que tenho lido, não tenho grande curiosidade em ver mais séries, embora haja alguns titulos qu me despertam minimamente a curiosidade..
Fora as séries que estava a ver da última vez que falamos, estou a ver a segunda época de chihayafuru, que é uma série que se passa à volta de um jogo japonês, mas que é bastante interessante e chega a ser "viciante". A primeira época foi-lo. se quiseres ver um episódio, tens aqui em streaming (dúvido que consigas ficar indiferente ao primeiro episódio :) ) http://www.animeultima.tv/watch/chihayafuru-english-subbed-dubbed-online/
Comecei recentemente a ver as mulhezinhas (que pertence à World Masterpiece Theater), através de uns rips com dobragem inglesa americana, que é melhor do que nada, embora o facto de ter ido pro ar num canal cristão seja algo procupante, porque, como há uma cena ou outra cortada, é provavel que tenham tocado nos dialogos também. Os religiosos americanos podem ser bem pesados. :P
Lembro-me de ver alguns episódios na TVI (na altura chamava-se "4") mas não dei muita importancia, estava na adolescencia cheia de testerosterona e este estilo não era indicado para a minha imaturidade absurda da época. :D
As séries WMT são uma paixão que tenho e um dia gostava de as ver todas. Já há bem mais séries disponiveis em inglês do que havia há uns 10s anos atrás, e sinto-me algo orgulhoso por ter trazido à atenção de fansubers esse universo de séries para serem traduzidas, como foi o caso da licca-fansubs.
Não sei se sabes mas o World Masterpiece Theater é um pograma de séries que basicamente focou-se em adaptar para anime vários clássicos da literatura infantil/juvenil do mundo ocidental. Há mais estudios que fizeram adaptaqções também, mas o WMT foi o mais famoso. É pouco sabido mas foi por lá, nos estudios Nippon, que o Miyazaki desenvolveu o estilo pelo qual é conhecido e adorado, com a Heidi, o Marco e finalmente com a Ana dos cabelos ruivos antes de sair de lá, mas os estudios mantiveram o desenho e o traço nas outras séries também.
Há uns anos abri um tópico num fórum português que deves conhecer, mas os fãs de anime portugueses não se interessam por estas coisas, ou então o sque se interessam, não paravam nesse fórum. eventualmente deixei de o frequentar também. http://www.animeportugal.net/topic/3242-world-masterpiece-theater/ Tenho de actualizar este tópico depois. :)
Parece que me "deixei ir" outravez. :)
Estava a ouvir esta OST, que é das minhas preferidas, quando comecei a escrever.
The winner of the 2nd match of the KSF Character Tournament Semi-Finals is, Sora! Thanks for voting!
And now, it's time for the final match, the Finals! Who shall be the champion? The Angel or the Phoenix? You can vote here.
The winner of the 4th match of the KSF Character Tournament Quarter-Finals is, Sora! Thanks for voting!
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The 3rd match of the Quarter-Finals of the KSF Character Tournament has ended and the winner is, Layla! Thanks to everyone who voted. The last QF match is available here.
Fixe que estejas interessada em Yawara. Se Quiseres aprofundar este universo, aconselhava-te a começares pela mãe das comédias romanticas do anime, que é Maison Ikkoku da Rumiko Takahashi, esta e outras desde então vão lá buscar muita coisa, mas para te ser sincero, não houve nenhuma que a superasse. :P E sem querer acabei por continuar o rol de recomendações, já deves estar esganada com tantas recomenndações por estas alturas.
Fico contente que consideres ver esses titulos que recomendei.
Eu ando a ver pouca coisa, das séries que andam no ar, ando a ver Uchuu Kyoudai (Irmãos do espaço ou algo parecido), que é bastante boa, deves conhecer. Tem um ritmo lento, às vezes bastante, mas necessário para a criação de alguns ambientes que a história necessita e para pegar em todos os aspectos para ficarmos a conhecer os personagens. Para dizer a verdade, interrompi a visualização durante alguns meses para acomular alguns episódios e eventualmente esqueci-me dela, por isso ainda tenho alguns episódios até apanhar o mais recente. :P
E ando a ver também uma mais antiguinha, de 1989, cujos fansubs foram cincluidos na semana passada. Chama-se Yawara e foi o primeiro grande sucesso do Naoki Urasawa, o autor de Monster e 20th Century Boys, um autor que é simplesmente fora do vulgar. Mas aqui, como foi o inicio da carreira dele, não é uma história séria como as que ele depois ficou conhecido, nestes tempos ainda tinha um estilo de historia colado ao que se fez no mundo da comedia romântica da altura, descontraido, relaxado e com os seus toques absurdos para por o publico a rir. Na altura este estilo de comédias eram geralmente muito boas, e como esta é vinda do Urasawa, tem uns traços personalizados que a diferenciam do resto.
Infelizmente até sei que a série foi mais um daqueles casos que não tem uma conclusão, porque os produtores como de costume decidiram cortar a série e ficou sem conclusão, depois há um OVA que arruma a coisa mais ou menos a condensar atrapalhadamente os ultimos volumes do manga só para não causar transtornos e para os fãs não se porem a fazer motins.
Mas apesar desse spoiler, o que interessa é apreciar o momento e o desenvolvimento que vai tendo. Os personagens são muito bons e cada episódio é muito bom.
De resto não vejo mais nada de anime, andava a ver umas outras, que estrearam na ultima primavera, mas decidi deixa-las em lista de espera, não tenho vontade de as continuar por agora e o tempo é precioso.
Estou a espera também, que algumas séries da nova temporada cheguem para ver primeiros episódios e ver se valem a pena gastar tempo nelas.
The 2nd match of the Quarter-Finals of the KSF Character Tournament is over and the winner is, Ken Robbins! Thanks to everyone who participated. The 3rd match is now up and you can vote here.
Pessoalmente acho que a idade onde te encontras é a ideal para este tipo de história, assim como Maison Ikkoku da Rumiko Takahashi. Foi com essa idade que me apaixonei pelos trabalhos do Adachi. :)
Cheers.
É uma pena ouvir (ler) isso relativamente a essas rivalidades nos estudos, não pensava que estivesse assim, mas de certeza que há boa gente também por lá para compensar. Quando penso em universidade "companheirismo" vem-me imediatamente à cabeça, o espirito não se deve ter perdido completamente. Esse detalhe das rivalidades nas escolas, parece mesmo uma história de um shoujo antigo. :D
Ainda falando no assunto que tocaste da TVI pergunto-me como é que é possivel a televisão incentivar tanto em séries como os Morangos e novelas à violencia e rebeldia e depois vamos a um canal como o panda e temos censura
Sim, esta sociedade está cada vez mais fragmentada de ideias, não há balanço.
Reparei que começaste a ler Q & A e Short Program. Mas aconselhava-te a entrares no mundo do Adachi com Touch, que é a razão pelo qual o Adachi é ainda popular nos dias de hoje. É essencialmente um estilo calmo de narrativa, mas com os pés assentes na realidade, não te assustes com o facto das histórias dele usarem baseballe outros desportos, porque não é o foco principal, é um complemento apenas, a força das histórias do Adachi reside noutro lado.
Olá. :)
Desenvolver... Bem vou tentar sem me repetir, embora seja difícil. No meu perfil também mostro alguns factos da minha vivência e contactos importantes com o anime de forma ao visitante poder entender a minha perspectiva em relação ao anime old school, que é o que mais me interessa.
Para te ser sincero, é uma questão de sensibilidade global para com o que foi feito antes, porque sinto o mesmo em relação às outras artes, Música e Cinema. Tens de compreender que até a minha geração crescemos com filmes a dar na televisão que remontava aos anos 30, tipo os Marx Brothers, ou mesmo cinema mudo, Charlie Chaplin ou cenas do Buster Keaton, lembro-me particularmente de darem estas curtas de cinema mudo entre programas na RTP quando eu era novo, isso dá-te outra perspectiva das coisas, abre-te os horizontes saberes que existem coisas antigas do tempo do cinema mudo, neste exemplo, que não são quadradas nem obsoletas como pensam provavelmente pessoas que não conhecem, mas sim incrivelmente divertidas e olhas para isso em pé de igualdade para o que se fez de qualidade noutras épocas, não perde qualidade por ser mais antigo, e até tem elementos particulares que ao ter sido feito nessa época especifica conferem-lhe uma imagem única e não pode ser comparado com o que foi feito antes ou depois, um é um erro, tem de ser apreciado pelo que é. Em todas as épocas fazem-se coisas boas e coisas más, cabe-nos a nós depois retirar as lições e apreciação e julgarmos por nós próprios. E para isso convém termos alguma “escola”, informação e conhecimento, coisa que parece não haver hoje em dia a vários níveis, por isso, essa ignorância geral, faz com que as pessoas menos “educadas” deitem abaixo trabalhos com X anos.
Não sei ao certo quando começou, é uma forma de pensar que já é global infelizmente, mas foi ali nos finais dos anos 90/princípios de 2000’s. E em Portugal foi com o aparecimento da Sic e TVI na altura chamava-se “4” e pertencia à igreja, a competitividade que esses canais trouxeram ao reinado da RTP, fez o pessoal da RTP deixar de pensar de forma cultivadora para o público e ir à procura do que dá mais audiências e então, deixamos de ver filmes clássicos aos domingos de tarde para ver um filme de acção sem neurónios ou uma comedia romântica que não te faz pensar e basicamente a programação toda foi reinventada, excepto a RTP2. A partir de então com as guerras de audiências, os canais de televisão ficaram cada vez mais iguais, ou mais ou menos, porque a TVI excedeu-se no que se chama de sensacionalismo, e deixaram de fornecer alternativas ao público (pelo menos alternativas saudáveis) apesar de termos tanta coisa rica feita no passado.
Isto leva-nos aos finais dos anos 90 e princípios dos 2000 com uma geração que começou a pensar de uma maneira diferente, esquecer o passado,e à geração seguinte que não o chegou a conhecer sequer, porque só é bombardeada com informação actual, obras de ficção actual, música actual, que enfim desconhece por completo o que foi feito, e no pior dos casos, desconhece, não gosta e fala mal. Mas tudo tem o seu aspecto positivo e negativo, nos tempos áureos da RTP aka reinado da RTP, estavamos sujeitos ao que a RTP, a televisão do estado queria que nós engolíssemos, também não digo que fosse o melhor período, foi diferente.
Este foi o exemplo português, mas noutros países, com desenvolvimentos, resultou no mesmo.
E o que é que isto tem a ver com o anime? Tudo, a forma de pensar insensível para com os trabalhos do passado, que a rapaziada tem em Portugal é igual à da Alemanha, ou a de qualquer outro país de 1º mundo assim como o Japão.
Assim sem saber como levaste aqui com uma tentativa de explicação do porquê dos tempos e comportamentos estarem como estão. Acho que me empolguei um bocado, desculpa o texto enorme, mas é difícil usar poucas palavas sem abordar o contexto social.
Focando agora no anime. Com isto tudo em mente, e a vermos um anime com o ano de produção em questão em mente, penso que poderemos apreciar um bocadinho mais o que estamos a ver.
Vejo que viste por exemplo a Rosa de Versalhes, aconselhava-te então a veres Top Wo Nerae, que é do mesmo realizador, Osamu Dezaki e foi o primeiro shoujo anime a ser feito e moldou todos os shoujos que se fizeram desde então com a formula usada pelo Dezaki. Depois aconcelho-te talvez outro trabalho dele dos anos 70 como Ie Naki Ko ou Takarajima, ou mesmo estes trabalhos por ordem cronológica, para veres o desenvolvimento que ouve na década, aconselhava o icónico Ashita No Joe, talvez o anime mais importante do japão (dito por um amigo meu japonês), por causas sociais, o japão estava a recobrar-se ainda da guerra e a começar a crescer economicamente aos poucos e aparece um anime onde adultos também se podem identificar, foi muito importante, os trabalhos dele a seguir com o Joe e a seguir ao Joe, moldaram todo o universo anime que veio depois, apesar da animação ser bastante limitada, vês que não fica a dever à historia que está a ser contada, deves-te lembrar daqueles excelentes cenas paradas (stills) dramáticas da Rosa de Versalhes, um dia quando vires estes títulos e talvez mais algum dos 70, como um Yamato, aconselho-te vivamente a rever a Rosa de Versalhes e lembra-te que a historia desse anime é inteiramente baseada em factos verídicos. É um anime para rever sempre.
Suponho que a lista cheia de antiguidades é o reflexo da minha pessoa como nostálgica. O que vi e experienciei quando era mais novo, anos 80 e inicios de 90s, teve grande impacto na minha pessoa, por isso dou grande preferencia à estética e "filosofias" até desses periodos mais antigos. É um bocado estupido e egoista dizer que o que se fazia antes era simplesmente melhor (podia argumentar que o que se faz agora incita e produz mentes doentes com a promoção de aspectos pedofilos e outras catastrofes do mesmo tamanho), mas fico-me apenas pela parte de que é da minha preferência o que se fazia antes. ^^
A ultima vez que vi a Anne foi prai à 20 anos quando deu cá na tv. Adorei aquilo na altura. E passados estes anos todos decidi rever a série. E é engraçado ver agora a série com outros olhos. Por exemplo, antes eu adora a Anne e agora acho um pouco irritante, antes achava que a Marilla era má prá Anne e agora ela é a minha personagem preferida. :P
A Heidi é a primeira vez que estou a ver. Não me está a desiludir. :)
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Mas tenciono :P
É fantástico conheceres o universo WMT, é maravilhoso, as pessoas deveriam conhecer mais essas histórias, e mesmo ver ou ler na idade adulta, porque quando chegamos a adultos, muitas pessoas têm o hábito de ignorar estes trabalhos porque são infantis e também os aspectos morais e as lições de vida que os envolvem. Acredito que qualquer pessoa que veja uma destas histórias, será uma pessoa melhor no final, e o importante é não esquecer.
Saquei a série da Alice que vi quando era miudo, é espetacular, e de todas as outras adaptações que já vi, a melhor, embora vá muito mais para lá do que uma simples adaptação. O sentimento que deixa é muito bom. Só é pena os ficheiros que saquei terem uma qualidade de video muito manhosa, mesmo ao estilo das edições da Planeta Agostini, em que pegam umas cassetes VHS velhas, de qualidade deteriorada, passam para DVD e querem fazer dinheiro à força. Ao menos parece ter o elenco original, que é o que salva, já que na altura havia muitos bons actores a fazer estes trabalhos, como o Antonio Feio e esses actores iconicos da televisão e Teatro português com as suas grandes vozes icónicas.
A planeta Agostini também fez o mesmo com a série da Ana, lançar descuidadamente o video de cassetes VHS velhas para o mercado sem qualquer cuidado, mas houve um pessoal que aproveitou o audio original e transpo-lo para o video qualidade DVD original e ficaram muito bons.
Comprei um boxset desses da worten do Marco, mas para minha infelicidade, é um péssimo lançamento e o áudio não é o original português, neste novo falam em euros, assim como no Tom Sawyer e no lançamento da Heidi também, além do genérico inicial da série do Marco ser o italiano, nem sequer é o português nem o original Japonês, e na Heidi acontece o mesmo. Mas seja como for, no final, é bom para os mais novos, isto é, quando a qualidade de imagem é boa, porque se não o for, isso aliado ao facto da animação ser-lhes estranha corre-se o risco de virarem a cabeça pro lado. :P
Sim, fugi para a Suiça há quase dois anos, no outro dia, numa feira da ladra local, comprei o livro que deu base a este anime.
O livro está no original francês, que não domino muito bem, mas é uma história linda e guardo-o para quando dominar a lingua. A primeira adaptação anime não é WMT mas poderia bem se-lo, é realizado pelo grande Osamu Dezaki. E conta a história difícil de sobrevivencia mas recheada de esperança de um miudo orfão pela França dural e escura do seculo 19. A história teve uma outra adaptação em anime, mas desta vez já para o WMT em 97 alterando algumas coisas inclusive usando uma miuda em vez de um miudo como principal personagem. Ainda não vi esta última mas também foi recentemente legendada por um Fansub francês. É daquelas séries que estão na interminável lista de espera. :)
Outra que me lembrei agora a proposito de Ie Naki Ko, que no livro francês original chama-se Sans Famille, é Perrine Monogatari, no original En Famille, escrito pelo mesmo autor, Hector Malot e adaptado para WMT, é mais uma historia lindissima para variar.
:)
Também ainda não comecei a ver nada da última época. Fora o remake de Yamato, que parece estar decente pelo que tenho lido, não tenho grande curiosidade em ver mais séries, embora haja alguns titulos qu me despertam minimamente a curiosidade..
Fora as séries que estava a ver da última vez que falamos, estou a ver a segunda época de chihayafuru, que é uma série que se passa à volta de um jogo japonês, mas que é bastante interessante e chega a ser "viciante". A primeira época foi-lo. se quiseres ver um episódio, tens aqui em streaming (dúvido que consigas ficar indiferente ao primeiro episódio :) ) http://www.animeultima.tv/watch/chihayafuru-english-subbed-dubbed-online/
Comecei recentemente a ver as mulhezinhas (que pertence à World Masterpiece Theater), através de uns rips com dobragem inglesa americana, que é melhor do que nada, embora o facto de ter ido pro ar num canal cristão seja algo procupante, porque, como há uma cena ou outra cortada, é provavel que tenham tocado nos dialogos também. Os religiosos americanos podem ser bem pesados. :P
Lembro-me de ver alguns episódios na TVI (na altura chamava-se "4") mas não dei muita importancia, estava na adolescencia cheia de testerosterona e este estilo não era indicado para a minha imaturidade absurda da época. :D
As séries WMT são uma paixão que tenho e um dia gostava de as ver todas. Já há bem mais séries disponiveis em inglês do que havia há uns 10s anos atrás, e sinto-me algo orgulhoso por ter trazido à atenção de fansubers esse universo de séries para serem traduzidas, como foi o caso da licca-fansubs.
Não sei se sabes mas o World Masterpiece Theater é um pograma de séries que basicamente focou-se em adaptar para anime vários clássicos da literatura infantil/juvenil do mundo ocidental. Há mais estudios que fizeram adaptaqções também, mas o WMT foi o mais famoso. É pouco sabido mas foi por lá, nos estudios Nippon, que o Miyazaki desenvolveu o estilo pelo qual é conhecido e adorado, com a Heidi, o Marco e finalmente com a Ana dos cabelos ruivos antes de sair de lá, mas os estudios mantiveram o desenho e o traço nas outras séries também.
Há uns anos abri um tópico num fórum português que deves conhecer, mas os fãs de anime portugueses não se interessam por estas coisas, ou então o sque se interessam, não paravam nesse fórum. eventualmente deixei de o frequentar também. http://www.animeportugal.net/topic/3242-world-masterpiece-theater/ Tenho de actualizar este tópico depois. :)
Parece que me "deixei ir" outravez. :)
Estava a ouvir esta OST, que é das minhas preferidas, quando comecei a escrever.
Cheers. :)
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And with this, we have arrived at the next round, the Semi-Finals. You can vote in the first match here.
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Já agora, que andas a ver?
Fico contente que consideres ver esses titulos que recomendei.
Eu ando a ver pouca coisa, das séries que andam no ar, ando a ver Uchuu Kyoudai (Irmãos do espaço ou algo parecido), que é bastante boa, deves conhecer. Tem um ritmo lento, às vezes bastante, mas necessário para a criação de alguns ambientes que a história necessita e para pegar em todos os aspectos para ficarmos a conhecer os personagens. Para dizer a verdade, interrompi a visualização durante alguns meses para acomular alguns episódios e eventualmente esqueci-me dela, por isso ainda tenho alguns episódios até apanhar o mais recente. :P
E ando a ver também uma mais antiguinha, de 1989, cujos fansubs foram cincluidos na semana passada. Chama-se Yawara e foi o primeiro grande sucesso do Naoki Urasawa, o autor de Monster e 20th Century Boys, um autor que é simplesmente fora do vulgar. Mas aqui, como foi o inicio da carreira dele, não é uma história séria como as que ele depois ficou conhecido, nestes tempos ainda tinha um estilo de historia colado ao que se fez no mundo da comedia romântica da altura, descontraido, relaxado e com os seus toques absurdos para por o publico a rir. Na altura este estilo de comédias eram geralmente muito boas, e como esta é vinda do Urasawa, tem uns traços personalizados que a diferenciam do resto.
Infelizmente até sei que a série foi mais um daqueles casos que não tem uma conclusão, porque os produtores como de costume decidiram cortar a série e ficou sem conclusão, depois há um OVA que arruma a coisa mais ou menos a condensar atrapalhadamente os ultimos volumes do manga só para não causar transtornos e para os fãs não se porem a fazer motins.
Mas apesar desse spoiler, o que interessa é apreciar o momento e o desenvolvimento que vai tendo. Os personagens são muito bons e cada episódio é muito bom.
De resto não vejo mais nada de anime, andava a ver umas outras, que estrearam na ultima primavera, mas decidi deixa-las em lista de espera, não tenho vontade de as continuar por agora e o tempo é precioso.
Estou a espera também, que algumas séries da nova temporada cheguem para ver primeiros episódios e ver se valem a pena gastar tempo nelas.
Bom fim-de-semana.
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Pessoalmente acho que a idade onde te encontras é a ideal para este tipo de história, assim como Maison Ikkoku da Rumiko Takahashi. Foi com essa idade que me apaixonei pelos trabalhos do Adachi. :)
Cheers.
Reparei que começaste a ler Q & A e Short Program. Mas aconselhava-te a entrares no mundo do Adachi com Touch, que é a razão pelo qual o Adachi é ainda popular nos dias de hoje. É essencialmente um estilo calmo de narrativa, mas com os pés assentes na realidade, não te assustes com o facto das histórias dele usarem baseballe outros desportos, porque não é o foco principal, é um complemento apenas, a força das histórias do Adachi reside noutro lado.
Cheers. ^^
Desenvolver... Bem vou tentar sem me repetir, embora seja difícil. No meu perfil também mostro alguns factos da minha vivência e contactos importantes com o anime de forma ao visitante poder entender a minha perspectiva em relação ao anime old school, que é o que mais me interessa.
Para te ser sincero, é uma questão de sensibilidade global para com o que foi feito antes, porque sinto o mesmo em relação às outras artes, Música e Cinema. Tens de compreender que até a minha geração crescemos com filmes a dar na televisão que remontava aos anos 30, tipo os Marx Brothers, ou mesmo cinema mudo, Charlie Chaplin ou cenas do Buster Keaton, lembro-me particularmente de darem estas curtas de cinema mudo entre programas na RTP quando eu era novo, isso dá-te outra perspectiva das coisas, abre-te os horizontes saberes que existem coisas antigas do tempo do cinema mudo, neste exemplo, que não são quadradas nem obsoletas como pensam provavelmente pessoas que não conhecem, mas sim incrivelmente divertidas e olhas para isso em pé de igualdade para o que se fez de qualidade noutras épocas, não perde qualidade por ser mais antigo, e até tem elementos particulares que ao ter sido feito nessa época especifica conferem-lhe uma imagem única e não pode ser comparado com o que foi feito antes ou depois, um é um erro, tem de ser apreciado pelo que é. Em todas as épocas fazem-se coisas boas e coisas más, cabe-nos a nós depois retirar as lições e apreciação e julgarmos por nós próprios. E para isso convém termos alguma “escola”, informação e conhecimento, coisa que parece não haver hoje em dia a vários níveis, por isso, essa ignorância geral, faz com que as pessoas menos “educadas” deitem abaixo trabalhos com X anos.
Não sei ao certo quando começou, é uma forma de pensar que já é global infelizmente, mas foi ali nos finais dos anos 90/princípios de 2000’s. E em Portugal foi com o aparecimento da Sic e TVI na altura chamava-se “4” e pertencia à igreja, a competitividade que esses canais trouxeram ao reinado da RTP, fez o pessoal da RTP deixar de pensar de forma cultivadora para o público e ir à procura do que dá mais audiências e então, deixamos de ver filmes clássicos aos domingos de tarde para ver um filme de acção sem neurónios ou uma comedia romântica que não te faz pensar e basicamente a programação toda foi reinventada, excepto a RTP2. A partir de então com as guerras de audiências, os canais de televisão ficaram cada vez mais iguais, ou mais ou menos, porque a TVI excedeu-se no que se chama de sensacionalismo, e deixaram de fornecer alternativas ao público (pelo menos alternativas saudáveis) apesar de termos tanta coisa rica feita no passado.
Isto leva-nos aos finais dos anos 90 e princípios dos 2000 com uma geração que começou a pensar de uma maneira diferente, esquecer o passado,e à geração seguinte que não o chegou a conhecer sequer, porque só é bombardeada com informação actual, obras de ficção actual, música actual, que enfim desconhece por completo o que foi feito, e no pior dos casos, desconhece, não gosta e fala mal. Mas tudo tem o seu aspecto positivo e negativo, nos tempos áureos da RTP aka reinado da RTP, estavamos sujeitos ao que a RTP, a televisão do estado queria que nós engolíssemos, também não digo que fosse o melhor período, foi diferente.
Este foi o exemplo português, mas noutros países, com desenvolvimentos, resultou no mesmo.
E o que é que isto tem a ver com o anime? Tudo, a forma de pensar insensível para com os trabalhos do passado, que a rapaziada tem em Portugal é igual à da Alemanha, ou a de qualquer outro país de 1º mundo assim como o Japão.
Assim sem saber como levaste aqui com uma tentativa de explicação do porquê dos tempos e comportamentos estarem como estão. Acho que me empolguei um bocado, desculpa o texto enorme, mas é difícil usar poucas palavas sem abordar o contexto social.
Focando agora no anime. Com isto tudo em mente, e a vermos um anime com o ano de produção em questão em mente, penso que poderemos apreciar um bocadinho mais o que estamos a ver.
Vejo que viste por exemplo a Rosa de Versalhes, aconselhava-te então a veres Top Wo Nerae, que é do mesmo realizador, Osamu Dezaki e foi o primeiro shoujo anime a ser feito e moldou todos os shoujos que se fizeram desde então com a formula usada pelo Dezaki. Depois aconcelho-te talvez outro trabalho dele dos anos 70 como Ie Naki Ko ou Takarajima, ou mesmo estes trabalhos por ordem cronológica, para veres o desenvolvimento que ouve na década, aconselhava o icónico Ashita No Joe, talvez o anime mais importante do japão (dito por um amigo meu japonês), por causas sociais, o japão estava a recobrar-se ainda da guerra e a começar a crescer economicamente aos poucos e aparece um anime onde adultos também se podem identificar, foi muito importante, os trabalhos dele a seguir com o Joe e a seguir ao Joe, moldaram todo o universo anime que veio depois, apesar da animação ser bastante limitada, vês que não fica a dever à historia que está a ser contada, deves-te lembrar daqueles excelentes cenas paradas (stills) dramáticas da Rosa de Versalhes, um dia quando vires estes títulos e talvez mais algum dos 70, como um Yamato, aconselho-te vivamente a rever a Rosa de Versalhes e lembra-te que a historia desse anime é inteiramente baseada em factos verídicos. É um anime para rever sempre.
Cheers. :)
Suponho que a lista cheia de antiguidades é o reflexo da minha pessoa como nostálgica. O que vi e experienciei quando era mais novo, anos 80 e inicios de 90s, teve grande impacto na minha pessoa, por isso dou grande preferencia à estética e "filosofias" até desses periodos mais antigos. É um bocado estupido e egoista dizer que o que se fazia antes era simplesmente melhor (podia argumentar que o que se faz agora incita e produz mentes doentes com a promoção de aspectos pedofilos e outras catastrofes do mesmo tamanho), mas fico-me apenas pela parte de que é da minha preferência o que se fazia antes. ^^
Cheers. :)
A Heidi é a primeira vez que estou a ver. Não me está a desiludir. :)
E tu andas a ler um manga brutal... Berserk! ;)