O Amanhã Nunca Se Sabe
A lua silenciosamente transmite.
Numa voz inaudível para todos.
Nas recorrentes idas e vindas da maré
Da longa marcha das minhas lembranças evanescentes.
As estrelas cantam secretamente
Em letras que ninguém reconhece
Um redemoinho de palavras infinitas.
Centenas de bilhões de livros nasceram.
Para mim o céu é vasto demais.
E o ritmo do tempo é acelerado demais.
Sem saber nada, inutilmente.
Reuni palavras.
Que apenas irão apodrecer sob o solo.
Mas mesmo assim eu grito.
Erguendo a minha voz sem saber por quê.
Ao menos seus ecos podem chegar ao céu.
E logo o Sol voltará a nascer.
A lua silenciosamente fala
Com uma voz jamais ouvida por ninguém
Sobre o encher infinitos das marés
Cuja cena me lembro, dentre minhas lembranças que desaparecem
As estrelas secretamente falam
Com letras jamais lidas por ninguém
Do redemoinho de nascimentos
Que não cabem em livros
O céu é grande demais para alguém como eu
E o ritmo do tempo é veloz
Para sempre perdidas
As palavras se juntaram para nada
E simplesmente apodrecerão dentro da terra
Mas mesmo assim eu gritarei.
Levantarei minha voz sem saber porquê.
Ao menos seus ecos podem chegar ao céu.
E logo o Sol voltará a nascer.
A escuridão assustadora respondeu.
''Não há ninguém que tenha visto o futuro''.
Eu ergo as mão para o céu.
E agarro o vendo gelado.
Sopre feito uma ventania, ó desespero!
Todos os sonhos e agonias se tornarão passado.
Essa terra cochila no crepúsculo.
Eu sigo em frente.
Para o amanhã desconhecido.
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A lua silenciosamente transmite.
Numa voz inaudível para todos.
Nas recorrentes idas e vindas da maré
Da longa marcha das minhas lembranças evanescentes.
As estrelas cantam secretamente
Em letras que ninguém reconhece
Um redemoinho de palavras infinitas.
Centenas de bilhões de livros nasceram.
Para mim o céu é vasto demais.
E o ritmo do tempo é acelerado demais.
Sem saber nada, inutilmente.
Reuni palavras.
Que apenas irão apodrecer sob o solo.
Mas mesmo assim eu grito.
Erguendo a minha voz sem saber por quê.
Ao menos seus ecos podem chegar ao céu.
E logo o Sol voltará a nascer.
A lua silenciosamente fala
Com uma voz jamais ouvida por ninguém
Sobre o encher infinitos das marés
Cuja cena me lembro, dentre minhas lembranças que desaparecem
As estrelas secretamente falam
Com letras jamais lidas por ninguém
Do redemoinho de nascimentos
Que não cabem em livros
O céu é grande demais para alguém como eu
E o ritmo do tempo é veloz
Para sempre perdidas
As palavras se juntaram para nada
E simplesmente apodrecerão dentro da terra
Mas mesmo assim eu gritarei.
Levantarei minha voz sem saber porquê.
Ao menos seus ecos podem chegar ao céu.
E logo o Sol voltará a nascer.
A escuridão assustadora respondeu.
''Não há ninguém que tenha visto o futuro''.
Eu ergo as mão para o céu.
E agarro o vendo gelado.
Sopre feito uma ventania, ó desespero!
Todos os sonhos e agonias se tornarão passado.
Essa terra cochila no crepúsculo.
Eu sigo em frente.
Para o amanhã desconhecido.
Dantalian no shoka