Nov 12, 2023
Levius/est ( e Levius )é um envolvente mangá situado num mundo pós-guerra steampunk, onde a humanidade abraça a tecnologia de implantes mecânicos para superar os horrores da guerra e aprimorar suas habilidades físicas. A trama se desenrola através dos olhos de Levius, um jovem órfão que se insere no universo do boxe mecânico em busca de direção após a devastação da guerra, que lhe tirou os pais
O enredo segue a jornada de Levius enquanto ele luta dentro e fora do ringue, enfrentando desafios que vão além da competição física. O mangá explora temas profundos, como amadurecimento e a luta pelo autoconhecimento. E também mergulha em
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questões éticas, levantando debates sobre até que ponto a tecnologia pode moldar a humanidade e suas interações e empatia. A representação visual é impressionante, com ilustrações detalhadas que dão vida a um mundo repleto de engenhocas mecânicas, mas que as vezes por excesso de branco, as ilustrações ficam sem contraste o que dificulta a visualização.
O mangá também tem uma falha no quesito personagens. Uma boa parcela dos personagens não são bem desenvolvidos e alguns não tem desenvolvimento nenhum, chegando a ser um literal deusx. Até personagens com bastante tempo de tela acaba tendo quase nenhum desenvolvimento.
Outro ponto em que o autor errou feio foi no mal uso e em não ter explorado direito o ultrasteam, o "poder" do mangá. É dito que é um vapor que pode ser controlado do jeito que a pessoa quiser, mesmo a distância. Porém no mangá inteiro ele só é usado pra envolver o punho dos lutadores e criar uma espécie de alma, que é como se fosse a face da força de vontade do lutador (pra mim são stands). No geral isso se torna chato e nem um pouco instigante, pois não é mostrado uma individualidade nessas almas, além da aparência, e nem um jeito diferente de usar esse vapor. Isso faz com que as lutas sejam repetitivas depois de um tempo.
O que torna as lutas boas de ver são todo o contexto pré luta, consequências claras para elas e seus pesos.
Na minha visão o que destaca-se no mangá é sua narrativa bem escrita e a quadrinização. É uma história fechadinha e bem feita. Com seus plots, clímax e críticas. Ela não tenta ser épica, nem complexa. Ela é simples, mas é muito bem feita e interessante de acompanhar. Tanto que o mangá passa uma mensagem mesmo quando não tem nada escrito na tela.
Ler esse mangá não foi uma experiência ruim, porém se não fossem pelos problemas citados teria sido melhor. Eu sinceramente não acho também que é uma obra que agrada a maioria.
A minha nota pra obra foi 6/10
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